sábado, 21 de março de 2009

MINHA TERRA AINDA É LINDA

Palavra opaladina que em verso deixo,
Neste dia consagrado à poesia...
Nesta tarde onde te ofereço rosto novo...
Neste escrito onde me afirmo, tu nesse grito
Palavra do campo, da cidade, da aldeia em sitonia
Minha terra Santo Estêvão que abençoa...
Noutra estrofe outra miragem
Qual passagem que nos vai consumindo...
Momentos que não posso esquecer
Por aqui, por ali, rasgo o teu nome
Guardo na alma de criança o meu viver.

Foi aqui que meus passos dei, caminhei
Foi aqui que esculpi a minha poesia, então
Pedaços do meu ser, do coração
Agora tenho aqui, nestes braços o fulgor
Também a música co acordeão...
A seiva do que chamas amor, derramado
Santo Estêvão meu santo poderoso
Da saudade aquela miragem e o amor dedicado!

Abril, feito tempo de liberdade
Terra amiga, da casa do povo à sociedade
Estes passos de novo remodela a Igreja
Onde tocam os sinos e o altar que se beija
O amor que eleva corações e a morte!
A minha e a tua sorte...
Minha terra tem riqueza, poetas com poesia
Gente boa, acolhedora, movimentos
Imensa sintonia quando se param os ventos
Santo Estêvão meu fado, saudade que não finda...
Deixo-te meus pedaços dos meus pensamentos
Aldeia amiga, à beira-mar tu és linda.


Olhão, 21 de Março de 2009 - 20:28h
Jorge Ferro Rosa, in Caderno da Alma

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